NINGUÉM VALE À MINHA VIDA

NINGUEM VALE À MINHA VIDA

De: João Batista de Paula – Escritor e Jornalista.

A primeira coisa que nunca devemos esquecer é a seguinte: A entrada e a saída da vida é igual para todos; só porque obteve fama, sucesso e poder, não significa que a pessoa se tornou feliz.

A segunda coisa que nunca devemos esquecer: Não é porque a pessoa tem um milhão, que seja mais feliz daquela que só tem um tostão.

Ninguém vale à minha vida; pode ser rico, famoso, ator, atriz, rico ou pobre, sábio ou ignorante, cada pessoa tem sua vida e personalidade, tem sua historia e razão de ser, alegre ou triste, feliz ou infeliz, forte ou magro, alto ou baixo, com mansão ou em casebre.

Vale lembrar também que quanto maior é a altura do coqueiro; maior é a queda do coco. Eu sou eu, você é você. Eu vivo minha vida; e você vive a sua. Bem humorado ou mal humorado, com máculas ou sem maculas, dançamos conforme a musica, ou as cartas determinadas.

Na verdade, somente Deus conhece a maldade e a bondade das pessoas; e sabe o tempo certo de cada vida, o nascer, o crescer e morrer. Ter saúde, dinheiro e prosperidade, ou viver no anonimato, vai depender da historia de cada ser, seus meios e fins, ambição ou não, projeto de vida, ou mais, as escolhas e opções individualistas.

Neste sentido, minha vida, sua vida, nossas vidas, dependem do criador e da formação individual ou coletiva que conquistamos, porque uns andam em caminhos largos, outros em caminhos estreitos. Uns preferem a luz, outros preferem a sombra. O essencial é viver e ser feliz, porque não podemos fazer conclusões precipitadas a respeito do bom ou mau uso das coisas, objetos, prédios, mansões, carros e iates, aviões, ou do bom ou mau exemplo.

A vida e a morte estão sempre presentes. É claro que ter fé e uma religião, acreditar na existência do mundo espiritual, faz a gente compreender melhor o que existe após a morte do nosso corpo. Mas, ninguém, vai tomar o remédio por mim, comer por mim, vestir a roupa por mim.

Esse negócio de dizer que morremos com alguém perdemos, que deixou de existir fisicamente, não é uma afirmativa real, porque a vida continua, o sol volta a brilhar todos os dias, o universo se renova a cada amanhecer. Então, vamos viver a vida que temos e fazer da mesma uma dádiva divina. Um presente!.

Ser benquisto e combater a doença, a pobreza e o conflito nos tornam cada vez mais felizes e fortes, mas não temos como enganar o senhor da morte. Por isso, nunca devemos omitir e nem de praticar o bem agora.

O ideal é que vivamos bem, semeando o bem, gerando a felicidade, crendo que possamos vivenciar o Mundo dos Felizes enquanto estamos vivos; e acreditar que os desonestos um dia irão decair e os honestos prosperar.

Acreditar que dias melhores virão, faz bem ao coração.

Acreditar que dias melhores estão por vir, faz bem ao coração agradecido.

Acreditar que devemos viver bem e na paz hoje, tem uma grande valia.

Viver é uma arte, vamos manifestar sentimentos que engrandeçam o amor à vida.

Cada dia cabe sua vivencia, uma experiência, um registro, uma boa amizade, uma realização, o sucesso, o êxito, a alegria de viver e de servir.

Viver faz bem. A boa amizade enriquece nossa vida social.

Praticar o bem e a boa ação voga muito mais.

Os altos e baixos, os elogios e as criticas,gordo e magro, micro e macro, os equilíbrios e desequilíbrios, o preto e branco, rio e mar, vento e ventania, chuva e sol, lua e estrela, doença e pobreza, livre e prisão, nu ou vestido, bem como, os sabores dos alimentos, tudo está de acordo com a lógica, faz parte da vida e da realidade tal como ela é.

Nunca queira estar no lugar de ninguém, ter inveja da vida de ninguém, querer ser igual a outra pessoa, porque cada pessoa tem seu fôlego e sopro de vida. Ninguém vale à minha vida, seja ela de príncipe ou de mendigo, de patrão ou de empregado, porque no final todos morrem, chegam ao fim: pó, lama, nada, só osso.

Melhor ser anoso com boa saúde, com uma boa historia para contar do que estar morto. Verdade e mentira, ilusão e realidade, plantação e colheita, flores e espinhos, fazem parte do mundo que vivemos.

A verdade é que não devemos sofrer por aquilo que já passou; e não devemos antecipadamente sofrer pelo que ainda não ocorreu. A maioria das pessoas sofre por aquilo que elas não têm ao invés de agradecer o que tem.

A verdade é que cada um de nós deve fazer afirmações positivas por uma vida mais feliz, porque acredito que todos infortúnios do homem são punições decorrentes da sua conduta dentro da lei da causa e efeito. Creio, ainda, que devemos ser amados por Deus; e não apenas sermos queridos pelos homens.

É comum na sociedade em que vivemos, o nosso esforço não ser reconhecido, porque geramos inveja e admiração, praticamos o bem ou o mal, ou trapaceamos, ou manifestamos toda uma sinceridade em nossos atos. Agora, é o auge da presunção julgar as pessoas. Por isso, para vivermos bem e feliz, é bom resistir a todo tipo de provocação, mantendo a calma absoluta em todos os sentidos e direções de nossa vida.

Não devemos julgar e nem criticar os outros como sendo instrumentos das forças malignas. Julgar é um domínio de Deus. É claro que somos livres para ficar ao lado do que é bom e belo, verdade, justiça, saúde, paz e prosperidade. O diabo também tem seus adeptos.

Os atos meritórios das nossas ações hoje e nossas atitudes devem vogar mais do que as nossas falhas menores. A vaidade, o poder, a ostentação, a posição social, o ser e o ter levam o homem a arrogar-se o direito de julgar os seus semelhantes. E mesmo assim; ninguém leva seus bens materiais para o outro lado da vida.

Quem está de pé pode cair; quem estar caído pode se levantar, porque o mundo de ontem não é o mesmo de hoje. Ninguém vale à minha vida, nem a sua, porque pertencemos ao criador e doador da vida.

João de Paula
Enviado por João de Paula em 26/06/2015
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