DESCRENÇA
(Samuel da Mata)
Não creio:
- No tempo como instrumentalidade do perdão;
- No arrependimento sem lágrimas;
- No amor que não se expressa em obras;
- Nas mudanças sem a firmeza dos propósitos;
- Na solidariedade alicerçada no discurso;
- No perdão cunhado em bronze;
- Nas amizades curtidas nos interesses;
- Na alegria regada no mosto;
- Na caridade baseada no sobejo;
- Na ideologia da conveniência;
- Na fé que não enfrenta as tempestades;
- Na justiça dos impróbios;
- Na felicidade dos profanos;
- Na paz dissociada da decência;
- Na esperança não fundamentada na Cruz.
(Samuel da Mata)
Não creio:
- No tempo como instrumentalidade do perdão;
- No arrependimento sem lágrimas;
- No amor que não se expressa em obras;
- Nas mudanças sem a firmeza dos propósitos;
- Na solidariedade alicerçada no discurso;
- No perdão cunhado em bronze;
- Nas amizades curtidas nos interesses;
- Na alegria regada no mosto;
- Na caridade baseada no sobejo;
- Na ideologia da conveniência;
- Na fé que não enfrenta as tempestades;
- Na justiça dos impróbios;
- Na felicidade dos profanos;
- Na paz dissociada da decência;
- Na esperança não fundamentada na Cruz.