Por um instante
Não sei se te fiz um grande mal
Ou, quem sabe, te fiz bem
Meu silêncio tem sido as respostas que busco da vida...
Nunca mais vivi certeza de nada
Dormir e acordar têm sido um direito
De quem vive... Agradecida a Deus
Esse direito eu ainda respiro a cada noite
A cada dia, que amanhece
Do resto?... Cabe apenas a Deus decidir
Porque,....eu não tenho o direito,
Nem a direção do meu destino...
Cabe-me ficar em silêncio ou gritar aos “quatro ventos”
Que tenho o desejo e vontade de mudar
Mudar...
Ou ser eu mesma, em cada passo que a vida me leva
Queria só ter feito o bem
E continuar praticando o melhor de mim...
Mas, na vida... Nem sempre quando apreciamos o melhor de nós
Estamos paralelamente, fazendo o melhor pro outro
O silêncio, o sigilo em que procuro estar
Não quer dizer refúgio, nem confessar minha indecisão
Apenas... to tentando me reencontrar.
Se isso ilustra ou complicar ainda mais
Não sei...
Só sei que a única definição pra tudo
É que eu ainda, nada sei explicar.