ACESSIBILIDADE- O direito de ir e vir
Isso é um absurdo! Não posso deixar de manifestar a minha indignação.... Infelizmente, através da Reportagem do Jornal Nacional, exibida no dia 9/03/12, fica mais uma vez provado o quanto não esta-
mos preparados ( profissionais da área de transporte e passageiros ) para lidar com os PNEs, principalmente com aqueles que são usuários
de cadeiras de roda.
Apesar dos veículos de transporte terem equipamentos que poderiam facilitar a ACESSIBILIDADE, os mesmos não funcionam e por falta de um treinamento e uso contínuo dos equipamentos, os motoris-tas têm dificuldades para fazer com que estes se tornem funcionais, e assim sendo fere o direito de ir e vir.
A partir da minha vivência, enquanto PNEs, posso dizer que é preci-so mudar e conscientizar a todos quanto a inclusão dos PNEs, buscando uma melhor qualidade de vida, através da acessibilidade, boas condições de transporte, vias e calçadas, do lazer, da habitação , da educação e saúde, dentre outras.
ATENÇÃO! para a forma como motoristas param nos pontos, quando param, pois muitas vezes estão no meio da rua, afastados do
meio fio, impossibilitando a entrada nos veículos de transporte.
É UM DESRESPEITO! É preciso treinar e fiscalizar os profissionais que atuarão diretamente com os PNEs, de maneira assertiva, facilitando a
prática do que aprenderam e o uso deste conhecimento no cotidiano.
Quando nos colocamos verdadeiramente no lugar do outro, descobri-mos que não estamos livres e temos limitações, com as quais tb preci-samos aprender a lidar.
O fato de não perceber, ignorar as diferenças e se tornar impotente diante destas necessidades diárias já é uma limitação. PENSE NISSO...
Conviver e ultrapassar obstáculos é um aprendizado. Vc está disposto a aprender ou prefere fugir e se acomodar diante daquilo que lhe rodeia?
É necessário que os veículos de comunicação continuem buscando informações que revelem a exclusão e o preconceito, demonstrando a realidade, o que acontece no dia a dia. Quem sabe assim, de alguma , possa haver uma mudança comportamental satisfatória, onde os direitos de TODOS, INCLUSIVE OS PNEs, possam ser cada vez mais respeitados.