O que fazer quando não se tem mais motivos para viver? (MODIFICADO)

Simples, procure um motivo! Sim, temos tantos! Desde os mais simples, como sentir o perfume de uma rosa, perceber de leve nossa respiração ou até o abraço carinhoso de alguém. Sempre me perguntei qual o sentido de nossa existência, porém com o tempo percebi que o sentido de viver é simplesmente viver, bizarro não?

Vou explicar, usando de exemplo nossa respiração; você tem ideia de quantos processos são necessários para que ela aconteça? Não, a não ser que se especialize no assunto, mas são muitos! Incrivelmente ela acontece a todo instante; e que engraçado... nós não damos importância a ela! Ignoramos ou negamos sua existência, note que ao percebê-la é como um corpo estranho, algo sobrenatural... Intrigante ainda é saber que, por ela temos como pressentir nosso estado de espírito; nas pessoas ansiosas, furiosas, agitadas e tensas, a respiração é rápida e descompassada. A respiração calma, lenta e profunda, acalma os pensamentos e a mente, o que proporciona o bem-estar, a paz e o equilíbrio. Se tivéssemos ideia, que controlar nossa respiração, mudaria nossas vidas, não viveríamos momentos tão tortuosos.

O medo do desconhecido é algo natural, um instinto predador, herdado de nossos antepassados, é conveniente ao ser humano acomodar-se, ignorar o óbvio e aceitar o fútil. Entenda, se não experimentar Jiló não saberá seu gosto, se não ousar, tiver determinação e coragem, nada pode fazer a não ser apelar para o inconsciente imaginativo.

O fato é: em quase todos os momentos de nossa CURTA existência parecemos perdidos, exilados, magoados, cansados... Sendo assim recomendo-os de lembrar: motivos para viver temos aos montes, olhe dentro e fora. Mas saiba que há apenas um para nossas almas, Deus!

Pois se não ama a si mesmo, ao menos tenha senso e respeite à aquele que te criou com todo o carinho e amor paternal, acha que sofre de mais e quer acabar com tudo? Reflita sobre aqueles que mais sofreram, por nossas mãos morreram e em momento algum pensaram em desistir, enfrentaram o que os esperava, o que hoje, covardemente, muitos julgam e criticam.

Independente de religião ou credo, o que não podemos negar é algo que existiu, existe e existirá sempre em nossos corações, sabe para que? Para que encontremos nosso MOTIVO EXISTENCIAL.