A cidadania começa pela participação
Podemos entender cidadania como a soma dos direitos e deveres de todo e qualquer cidadão perante a sociedade e as leis que nela estão fundamentadas. A cidadania nasce, se e somente se, houver a participação de todo e qualquer cidadão e floresce diante da continuidade dos atos de participação que exercem o dever de demonstrar que cada cidadão tem sua importância para a sociedade.
O estado de latência e comodismo de determinada parte da sociedade é o grande responsável pela ausência da cidadania, pois a partir do momento em que não existe uma participação efetiva do cidadão em relação á vivacidade do meio em que se encontra, este deixa de fazer parte de sua própria sociedade e torna-se apenas estatística para o sistema, fruto da alienação constante que sucumbe a sociedade oprimida pela selvageria do sistema.
Mesmo com as dificuldades impostas por tal sistema no que se diz respeito a participação do cidadão perante a sociedade e a falta de ética no sentido político participativo que abrange uma parte considerável dos cidadãos, o indivíduo não pode se deixar ser levado pela maioria, não deve permitir ser usado como massa de manobra, fugindo da busca pelo bem comum e exaltando os interesses individuais dos que comandam e fazem de tudo para que a cidadania não saia da vala que assola a essência da sociedade.