INVEJA, UM VENENO CORROSIVO
Não tenho apenas uma, mas algumas filosofias de vida e uma delas eu gostaria de dividir com vocês agora, que é sobre a inveja; este veneno que eu considero altamente corrosivo.
Acredito fielmente que a inveja seja a maior responsável pela desarmonia humana e existencial. Somam-se a ela o ego ferido, a cobiça, a ganância, a vaidade, o estresse, a busca incessante pelo poder e as cobranças pessoais e profissionais tão ferrenhas de uma vida moderna. Tudo isso misturado forma uma grande sopa de atrocidades que constantemente assistimos nos noticiários. Apesar de sermos bastante solidários, estamos ficando meio que anestesiados com desumanidades, corrupções, violências e mortes.
Num mundo cada vez mais globalizado e conectado, onde as pessoas conversam, se reencontram, namoram e até planejam maldades e vinganças virtualmente; acredito que a falta de proximidade, de um contato mais olho no olho, está nos afastando das pessoas até mesmo no ambiente familiar. Estamos abrindo cada vez mais espaços para o isolamento físico, mental e espiritual o que não é nada bom.
Não tenho a pretensão com isso, de ser a salvadora da pátria, mais se pararmos para pensar um pouquinho que seja, as coisas estão acontecendo ao nosso lado e algumas já não nos chocam tanto. Chegamos a um determinado ponto em que, as vezes, me parece que: “olhamos, mas não enxergamos; ouvimos, mas não escutamos; vivemos, mas não sentimos.”
A inveja é um sentimento tão mesquinho que nos cega, mata, corrói, destrói; ela torna-se um perigoso veneno percorrendo nossa corrente sanguínea se com ela nos alimentarmos.
E, para evitarmos esta contaminação, eu acredito que precisamos ser sábios e não apenas inteligentes em se tratando deste veneno corrosivo; porque há uma diferença entre ser sábio e ser inteligente. O primeiro é quando aprendemos com os erros dos outros, e o segundo é quando aprendemos com nosso próprio erro.
Há um velho e sábio ditado que diz: “A Inveja Mata!”.
Pense nisso!