O nada

A gente vai vivendo e chega a um momento em que nos cansamos da melancolia, da monotonia e talvez até, do sedentarismo do dia a dia. Almejamos em nossas vidas, algo diferente.

Os dias, apesar de alguns serem ensolarados, outros, enegrecidos pelas núvens que se arriscam desabar em copiosa chuva, são todos iguais.

No desejo de descobrir sempre o oculto, aquilo que se encontra além dos nossos conhecimentos, nos lançamos numa escuridão de anonimatos e jogamos tudo o que temos numa única partida em busca do novo.

Nós humanos, dotados de inteligência e raciocínio, como se estivéssemos no interior de um poço, queremos escavar sempre mais profundo. Às vezes, encontramos lençóis de solos mais macios, outros, mais ásperos, duros de transpor.

E assim, como numa enorme roda gigante, nós adentramos a este círculo da vida e mal sabemos que o seu fim se encontra em seu início.

O homem, andando sempre à procura de si, se decepciona e se frustra, quando não se encontra, em seus objetivos.

O conhecimento humano vem do alto, além das nebulosas, além das estrelas.

O conhecimento humano vem de Deus.