Enxergando com os olhos do coração
Onde me encontro consigo visualizar uma pequenina parte desse imenso planeta, ou melhor, uma parte de uma grande cidade, de duas formas.
Se eu fosse uma artista plástica, faria uma aquarela com contrastes opostos. Mas, como não sou, tento descrever o que sinto.
Por um ângulo olho para o céu de um azul indescritível, nele vejo alguns pássaros que passeiam evoluindo suas asas num perfeito bailar, como se ouvissem o som suave de uma harpa e deixando-se levar pelos sentidos, expressados em seus manejos leves e suaves.
O sol brilha majestoso trazendo vida e calor. O mar de águas cristalinas, com suas ondas freqüentes e infinitamente extensas, também dança num só acorde, como se treinasse para dar um grande espetáculo de beleza.
Procuro, em meio a tudo, definições e qualificações. No entanto, acredito que o vocabulário humano seja pobre para tal. Qualquer outra palavra que seja usada para definir esta beleza natural também não será capaz de fazê-lo, porque na verdade estou diante de algo que pode apenas ser sentido e apreciado com a alma e os olhos do coração.
Por outro ângulo, enxergo ao longe uma selva construída de concreto. Ela se perfila e se amontoa ao mesmo tempo, crescendo desordenadamente e vindo a sufocar pobres e imperceptíveis árvores e pedaços de verdes, que teimam em sobreviver aos canteiros apertados e em meio confuso das construções enormes, estas, porém, com espaços miúdos de sobrevivência. Sufocados, encontram-se também os pedaços de verde, em meio ao barulho ensurdecedor dos carros, que se amontoam, ocupando os espaços, tornando ruas e avenidas minúsculas; exigindo automaticamente, a população ingerir gás carbônico.
O mesmo desenvolvimento, também contamina e polui não só o ar, as plantas e árvores, mas os corações, que junto à natureza se atrofiam. Tudo gerado pela ampliação e crescimento desordenado da cidade.
O céu de azul indescritível, o sol majestoso, o mar de ondas infinitamente extensas, toda esta beleza se apaga, se distancia, diante deste novo quadro de concreto e carros, tudo se torna agora limitado demais aos olhos humanos.
Observo, contudo, do mesmo modo, que nada pode parar, nem mesmo nossos passos e pensamentos. Uma vez que, a vida não para!
Onde me encontro consigo visualizar uma pequenina parte desse imenso planeta, ou melhor, uma parte de uma grande cidade, de duas formas.
Se eu fosse uma artista plástica, faria uma aquarela com contrastes opostos. Mas, como não sou, tento descrever o que sinto.
Por um ângulo olho para o céu de um azul indescritível, nele vejo alguns pássaros que passeiam evoluindo suas asas num perfeito bailar, como se ouvissem o som suave de uma harpa e deixando-se levar pelos sentidos, expressados em seus manejos leves e suaves.
O sol brilha majestoso trazendo vida e calor. O mar de águas cristalinas, com suas ondas freqüentes e infinitamente extensas, também dança num só acorde, como se treinasse para dar um grande espetáculo de beleza.
Procuro, em meio a tudo, definições e qualificações. No entanto, acredito que o vocabulário humano seja pobre para tal. Qualquer outra palavra que seja usada para definir esta beleza natural também não será capaz de fazê-lo, porque na verdade estou diante de algo que pode apenas ser sentido e apreciado com a alma e os olhos do coração.
Por outro ângulo, enxergo ao longe uma selva construída de concreto. Ela se perfila e se amontoa ao mesmo tempo, crescendo desordenadamente e vindo a sufocar pobres e imperceptíveis árvores e pedaços de verdes, que teimam em sobreviver aos canteiros apertados e em meio confuso das construções enormes, estas, porém, com espaços miúdos de sobrevivência. Sufocados, encontram-se também os pedaços de verde, em meio ao barulho ensurdecedor dos carros, que se amontoam, ocupando os espaços, tornando ruas e avenidas minúsculas; exigindo automaticamente, a população ingerir gás carbônico.
O mesmo desenvolvimento, também contamina e polui não só o ar, as plantas e árvores, mas os corações, que junto à natureza se atrofiam. Tudo gerado pela ampliação e crescimento desordenado da cidade.
O céu de azul indescritível, o sol majestoso, o mar de ondas infinitamente extensas, toda esta beleza se apaga, se distancia, diante deste novo quadro de concreto e carros, tudo se torna agora limitado demais aos olhos humanos.
Observo, contudo, do mesmo modo, que nada pode parar, nem mesmo nossos passos e pensamentos. Uma vez que, a vida não para!