AO FILHO QUE NÃO CONHECI - Comunicado geral
Desde que escrevi aqui uma mensagem pedindo desculpas a um possível filho que possa ter gerado e nunca conhecido, não parou de aparecer mensagens e pedidos judiciais de reconhecimento de paternidade.
Toda mocinha que resolveu liberar geral com um carinha, depois de encher a cara de Drurys com guaraná Baré, cismou que esse carinha sou eu.
Depois que descobriram que construí um barraco, todo feito de compensado novinho em um lote doado pelo Roriz lá na vila Sarrafo II e que essas interesseiras souberam que trabalho no SLU com carteira assinada que ganho um salário e meio e ainda vale transporte, tíquete alimentação e bolsa família, minha vida virou um inferno. Todas estão querendo dar o golpe do baú.
Se estão achando que vão se dar bem se casando comigo, ir morar no meu chatô e passear todo domingo no meu Fiat 147 lá na cachoeira do Gama, estão redondamente enganadas.
Para me deixarem em paz, comunico a todas que:
1. Consegui do Supremo Tribunal, um “habeas sangue” que me concede o direito de não doar coisíssima nenhuma (eu ia escrever pôrra nenhuma mas não é o caso) para testes de DNA, baseado no fato que preciso desse sangue pra continuar vivendo.
2. Consegui um atestado assinado por uma junta médica que afirma que sou estéril de nascença (muito embora o trem funcione muito bem).
Desta forma, comunico a todas aproveitadoras e seus irados pais que enviarei uma cópia dos documentos acima citados, desde que me enviem envelope selado e o respectivo valor da Xerox e da autenticação em Cartório.
Para completar, informo que vou processar por perdas e danos qualquer uma que ainda se meter comigo.
Atenciosamente.