Aos digníssimos carregadores de piano... o obscurantismo.

 

     Mesmo no proscênio, não lhes alcançam os distintivos refletores da ribalta... no entanto, creia, sem a tua persona, nenhum ato se descortinaria.

 

     Os homens fazem do elogio uma comprometedora moeda e, egoisticamente, num dos lados dela, cunham suas efígies. Na melhor das estratégias, te locupletam e te insuflam o ego, por outro lado, tornam-te mais dependente das caricatas loas e te promovem à categoria de capacho... é tal qual o torrão de açúcar para os equinos, ou o biscoito para os caninos... "recompensas"...

     Perservere e creia, os melhores dos elogios são as bençãos, e ser-te-ão consignadas por Deus, pelas tuas anônimas caridades, nas tuas boas e fartas colheitas e não nos teus irrefletidos e infrutíferos plantios.