Ser presente e Natal
Estar presente na vida, nas alegrias, adversidades, medos e saudades. Agradecer na hora de fazer o próprio prato de comida aos milhões de pessoas que estiveram envolvidas para que a comida estivesse à nossa disposição. Lembrar de sorrir mais, de falar menos. Lembrar de criticar menos, evitar o julgamento. Educar a alma e fazer a reforma íntima.
Lembrar que o choro é necessário mas que não deve ser perene. Saber que ter raiva é humano mas não temos o direito à crueldade.
Viver o Natal é saber que podemos repartir o pão sempre. Mesmo com irmãos e irmãs que não conhecemos de perto: o refugiado, o que está no meio das guerras que assolam o mundo agora. O que está na rua, abandonado e sem chão. Viver o Natal é não se esquecer do passado, tentando compreendê-lo e perdoá-lo caso tenha sido por demais doloroso e sofrido. Às vezes até carregado de vergonha.
Fazer o Natal é partilhar algum conhecimento, um sorriso, um abraço bem apertado sem nenhum constrangimento . É compreender o mais humilde, o mais simples e sempre lembrar: ele é filho de Deus como eu. Então, merece amor e cuidado.
É tentar compreender, resgatar laços rompidos, deixar que o vento leve as respostas mal dadas e os pensamentos mal digeridos.
Feliz Natal, companheiros e companheiras recantistas.
É o momento do reencontro com a beleza da esperança!