Instigando procuras.
Eu quero ler um livro de autoajuda que me diga para
quê e porquê aqui estou…
Um livro que me diga a verdade, que aqui se faz as
coisas erradas, quase sempre, e as coisas certas,
em improváveis momentos...
Eu quero ler um livro de autoajuda que me intere
das inconsistências, das indefinidas verdades, da
relatividade dos conceitos e das dimensões, do tempo
que passa, da constante metamorfose dos elementos,
do pau que, porventura, nasça torto possa realinhar-se...
Tantas impossibilidades, tantas indefinições nos
apequenam e controlam!
Eu quero um livro de autoajuda, que me revele o
quanto aqui tudo é tão fugaz!
Não uso mais os estojos com os lápis coloridos, e
livrei-me do daltonismo, conheço matizes bem mais além
que apenas as dos semáforos: a da traição, da deslealdade,
a cor do inimigo…
Eu quero um livro que me faça não ser surpreendido...
Hoje colore-se maldades piores que a do faminto e
insensível lobo mau...
Eu quero um livro que exponha que a cada etapa da vida,
os perigos e desafios se repetem, nas essências, e
escancare a nossa invigilância e o quão instintivas são as
resistências e reações humanas!
Eu quero ler um livro que alerte que não somos os
mesmos o tempo todo… que mudamos, até os
entendimentos, sob determinada temperatura e pressão.
Quantos valores se perderam!
Quantas mentiras foram ditas!
Quantas verdades retidas!
Quantos segredos blindando fraquezas!
Por fim, quantos desassossegos!
Sobrevivência… tudo por sobrevivência…
Ainda hei de ler um livro que me conforte,
como aquele que elogia a loucura, aquele que nos
humaniza, aquele que diz que aqui é onde podemos
errar, que nossas dores são frutos do nossos
desastrados plantios, de lapsos naturais de quem
ainda é muito instinto… e semeia frementemente...
Eu quero ler algo que me diga que em meio a tantas
veladas insanidades, eu pelos menos estou a beirar
a exceção...
Repudio tudo o que me massacra, o que me condena,
ao sentenciar que está tudo normal e que eu seja
o louco!
Bastam as impassíveis pancadas dos estrepitosos
martelos, da minha imparcialíssima consciência!
Eu quero ler um livro de autoajuda que me diga para
quê e porquê aqui estou…
Um livro que me diga a verdade, que aqui se faz as
coisas erradas, quase sempre, e as coisas certas,
em improváveis momentos...
Eu quero ler um livro de autoajuda que me intere
das inconsistências, das indefinidas verdades, da
relatividade dos conceitos e das dimensões, do tempo
que passa, da constante metamorfose dos elementos,
do pau que, porventura, nasça torto possa realinhar-se...
Tantas impossibilidades, tantas indefinições nos
apequenam e controlam!
Eu quero um livro de autoajuda, que me revele o
quanto aqui tudo é tão fugaz!
Não uso mais os estojos com os lápis coloridos, e
livrei-me do daltonismo, conheço matizes bem mais além
que apenas as dos semáforos: a da traição, da deslealdade,
a cor do inimigo…
Eu quero um livro que me faça não ser surpreendido...
Hoje colore-se maldades piores que a do faminto e
insensível lobo mau...
Eu quero um livro que exponha que a cada etapa da vida,
os perigos e desafios se repetem, nas essências, e
escancare a nossa invigilância e o quão instintivas são as
resistências e reações humanas!
Eu quero ler um livro que alerte que não somos os
mesmos o tempo todo… que mudamos, até os
entendimentos, sob determinada temperatura e pressão.
Quantos valores se perderam!
Quantas mentiras foram ditas!
Quantas verdades retidas!
Quantos segredos blindando fraquezas!
Por fim, quantos desassossegos!
Sobrevivência… tudo por sobrevivência…
Ainda hei de ler um livro que me conforte,
como aquele que elogia a loucura, aquele que nos
humaniza, aquele que diz que aqui é onde podemos
errar, que nossas dores são frutos do nossos
desastrados plantios, de lapsos naturais de quem
ainda é muito instinto… e semeia frementemente...
Eu quero ler algo que me diga que em meio a tantas
veladas insanidades, eu pelos menos estou a beirar
a exceção...
Repudio tudo o que me massacra, o que me condena,
ao sentenciar que está tudo normal e que eu seja
o louco!
Bastam as impassíveis pancadas dos estrepitosos
martelos, da minha imparcialíssima consciência!