Conhece-te a ti mesmo
Quem é você? O que te caracteriza como uma pessoa diferente das outras? Como você é? O que é certo é errado pra você? O que você mais valoriza? Do que mais se orgulha? O que você considera mais belo? Mais importante? Quais valores você mais admira? Quais seus pontos fortes, e onde gostaria de melhorar? Por quê? O que mais te incomoda no mundo? Na sua vida? Na sua família? No trabalho? Nas pessoas que você conhece? Será que essas pessoas pensam da mesma maneira que você? Você prefere relações superficiais ou profundas? Como costuma agir com as pessoas? E como será que elas são com você? Se pudesse mudar alguma coisa na sua vida, o que seria? Por quê? E se pudesse mudar algo no mundo, o que faria? Por qual motivo?
Sugiro escrever tudo em um papel e refletir bem sobre essas questões. Pode parecer algo extremamente banal, mas muitas pessoas não possuem esse nível de autoconhecimento e, por essa razão, não são capazes de dizer o que as deixam alegres, tristes, ansiosas ou irritadas. E se a pessoa não souber o que a agrada e motiva, ou o que a desagrada e gera incômodo, será difícil ficar satisfeita com qualquer coisa.
Eu percebo que é muito comum existirem pessoas que tem tudo, ou o suficiente para ter uma vida plena e realizada, mas, ainda assim, se sentem vazias. Uma das razões para isso acontecer é a falta de autoconhecimento, pois, sem ele, não é possível atribuir e reconhecer o valor das coisas. Pode soar clichê, mas sem reconhecer o seu próprio valor, o valor das pessoas que se importam com você, o valor das suas ações e de tudo o que faz, não importa o quão grande for a sua conquista, pois sem o seu próprio reconhecimento, ela não fará muito sentido e nem te deixará alegre ou feliz.