O mergulho individual diante dos valores
Nessa caminhada em que cartas são escritas como se o papel não fosse mais bem aproveitado, nessas lágrimas que parecem não encontrarem lenços em uma única vida. Canções que vão sendo modificadas e o próprio comportamento que se modifica de acordo com o passar do tempo. Uma forma soberana de amar e ao mesmo tempo de se perder em uma vida que aos poucos se desfaz.
Parece que poucos encontram sentido na radicalidade, é que muito menor torna-se o número daqueles que pensam no ego como algo que edifica a coletividade. Talvez sejamos jovens que se deixam consumir pelas drogas para provarem que novos valores são parte do que existe de superior. O que não somos é tolos que vivem de promessas ou ressentimentos.
Em grandes eventos confirmamos presença, o que não confirmamos é que existe reflexão no rebanho. Ao mesmo instante que somos livres, queremos um pouco mais de igualdade. Enquanto não temos uma completa fraternidade, é o sangue dos profanos que nos purifica.
Irão surgir por nosso caminho aqueles que não amam, sendo que na falta de amor é o ódio que predomina. Infelizmente anunciamos que somos irônico diante a fraqueza do não querer, apesar de que não obrigamos ninguém ao pleno querer, apesar de que somos irônicos diante os que apenas se lamentam. Os sonhos e a doce realidade são fragmentos da vida que buscamos sempre prolongar.
Antes mesmo do anoitecer frio da existência, é preciso abraçar com a profundidade de quem ama. Quando o desânimo estiver ferindo a honra, é preciso gritar até que a glória seja tão danosa quanto o senso comum. Na incompreensão é preciso perder a consciência de si mesmo para que ao menos entre loucos, seja possível ser mestre.
Não adianta querer ser levado pela vontade dos outros, o indivíduo é que modifica o meio em que vive, mesmo após ter sido formado ou corrompido por quem lhe criou. Antes ser um tirano que foi longe demais com os próprios valores, do que um escravo que nunca contestou os valores existentes e sempre sentiu-se incapaz de aplicar novos valores. Claro que o caminho dos nobres é mais difícil e para quem quer coisas fáceis é certo de que não existe superação, de que não existe sorriso até que se conheça o último piscar de olhos que são olhos demasiadamente terrenos.
Escritor Joacir Dal Sotto .'.
Cura Mental e Espiritual "Mestre Divino"​ .'.
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