O inflexível tempo
Nessas lágrimas que parecem não mais serem secadas por simples lenços, nessa vontade de viver que parece ser mais longa que a própria vida humana. Uma demasia de versos, de sonhos, de uma realidade tão fútil quanto uma abrangente necessidade de lutar. O mundo fugindo das canções e toda forma de diminuir uma dor do coração, não tendo mais efeito.
Um eterno carnaval, de loucos e poetas, de mulheres e desejos. A gratidão sempre vai existir para quem nos ajudou e ainda nos ajuda, o que não levamos é compressão para quem precisa superar tantas mazelas mentais. Pulamos pelos cantos do sertão até que o sol solte o seu natural brilho e mesmo com o céu nublado conseguimos dançar alegremente.
Entendemos de mulheres e da juventude não levamos nada além do que prazer. Precisamos da presença de pessoas experientes, sendo que quanto mais arriscamos, maiores são as chances de ferimento. Claro que não precisamos inventar palavras, temos as palavras certas quando somos sinceros.
Ensinamos tantas crianças que parece não mais chegar uma velhice para o sofrimento não ser fortalecido. Quanto ao peito dolorido de tanta aflição, é a tristeza que já nasceu para embelezar o paraíso que nunca estaremos. Queremos deixar uma marca, uma marca na eternidade que estamos retornando diariamente.
Perdeu-se a graça de não tentar ir além do ego, perdeu-se a graça de achar que o mundo está errado. Estamos certos de que a solidão é gratificante e a recompensa coletiva é inexistente. A forma de conviver não é ensinada, quem não consegue se agradar com o próprio grupo que pertence é apenas mais um tolo que precisa da morte.
Tantas coisas lindas para serem divididas, tanta vontade de dominar o tempo. O problema é que tudo passa e o que não passou será um dia parte do passado. Os nossos amores vão morrer e quando morrermos de amor é uma perda além do amor que iremos possuir.
Escritor Joacir Dal Sotto .'.
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