PALAVRA QUE FALA, PALAVRA QUE CALA!

A palavra que fala por vezes não pensa e age despudoradamente sem se preocupar se vai magoar ou a quem vai magoar por que dá um nervoso na língua e se atropelam coisas e pessoas. O que será de fato conveniente falar?

Pouco importa se o estrago for grande; se ferir, se morrer, se matar. Não perdoa, por vezes, magoa; não sente, por vezes, ofende. Trai, distrai, atrai, repele, acusa. Não inocentando, calunia, difama, sentencia e impulsiva que é não cabendo em si, espalha ao vento palavras vãs.

A palavra que cala, pensa, e por não agir impulsionada se preocupa com a mágoa pessoal e alheia. Perdoa, sente, não ofende, não trai, aproxima, absorve, protege, não repele, silencia. Falamos e calamos cotidianamente com olhares, sorrisos, gestos, acenos, abraços, afagos...

Quantos serão os perigos por traz dos segredos que guardamos ou revelamos com as mesmas palavras que podem abençoar e/ou amaldiçoar?

Que o nosso falar sem medida, não nos escravize, nem atraia tempestades desnecessárias para nossas vidas.

Que o nosso calar não nos torne reféns de nós mesmos, nem nos permita conivências com injustiças e inverdades.

Que com o conhecimento e o aprofundamento da Palavra Divina, possamos encontrar sabedoria no agir, no calar e principalmente no falar.

Que Deus nos abençoe a todos!

Amém!

WALKIRIA ARAUJO
Enviado por WALKIRIA ARAUJO em 16/07/2015
Reeditado em 30/07/2015
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