O meu diário 96, 97 e 98

Rio Verde, 06 de março de 1997 – Quinta-feira

Cerca das 06:30 quando desarrumei a cama; dormi bem. O que me faz perder o sono é o café, que me causa outros males como agitação. Um pouco de café pela manhã não me faz mal e até me deixa ligado. Dei um 1 real para o preso cela-livre comprar pão, e comprou 10 pãezinhos franceses. Tomei café e comi 02 pãezinhos franceses com margarina. Esperei até 08:10 a escrivã de polícia chefe do cartório chegar e me passar a folha de frequência para eu assinar. Na república tomei um banho quente. 14:00, de carro, passei numa loja de noivas para ver o aluguel do terno e vi um por 20,00 reais. Combinei com a mulher de voltar amanhã cedo para pegar o terno. Passei no palácio da Intendência perto da delegacia, encontrei o escritor Filadelfo Borges que me pediu para ir até a casa do Eurides da Penha para dar um aviso sobre a cerimônia de posse, ou seja, que em recinto fechado não pode tocar e cantar o hino nacional nem o hino de Rio Verde. Ou melhor, só pode ser cantado. Passei na loja de fotos Nelson e comprei uma moldura ou porta retrato. Voltei no palácio da Intendência e pus a minha foto no mural com os meus dados em baixo e deixei numa mesa, um livro de minha autoria intitulado Caminho de Luz, de poesias religiosas.

(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 15/03/2025
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