O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde/Aparecida de Goiânia, 10 de janeiro de 1997 – Sexta-feira
Eu levantei-me da cama antes das 06:00. 06:10 o policial civil e amigo Carioca me levou na rodoviária. Deixara o meu carro estacionado no pátio da delegacia. Trazia comigo um teclado para vender para a minha irmã Deusa, que são músicos na igreja. Havia comprado a passagem no dia anterior para o horário das 07:00, por não ficar esperando como da outra vez. O ônibus foi direto para Goiânia, e chegamos às 10:40 na rodoviária. Esqueci de passar as chaves para o policial Carioca, que ficaram na gaveta. Na rodoviária de Goiânia liguei para o Carioca, que me falou que pegou as chaves na gaveta. Fiquei aliviado. Não é a primeira vez que esqueço alguma coisa. Na rodoviária, numa banca de camelô comprei um rádio micro sister, com toca fita por 100,00 reais. Com o teclado e a minha bolsa ficaram um embrulho grande. Peguei o coletivo. Em casa encontrei minha mãe e minhas meias-irmãs bem. Passado um pouco chegaram o meu irmão Afonso e sua mulher. 14:20, de ônibus coletivo, fui no barracão no Jardim Tancredo Neves em Goiânia. O meu pai estava trabalhando com um servente. Resolvi mudar a construção para não ficar na divisa devido a reclamação do vizinho.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)