O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 17 de dezembro de 1996 – Terça-feira
Mais ou menos 06:00 eu deixei a cama. Não trouxe o meu colchão, por vir de ônibus. Fui no banheiro escovei os dentes e lavei o rosto. Tomei café feito pelo preso cela livre e comi 02 pãezinhos franceses com margarina. Passei as chaves e o serviço de carcereiro para o policial civil Carioca. A pé andei 1km até o ponto de ônibus na avenida Presidente Vargas. Peguei o ônibus coletivo da empresa Prodoeste, desci perto da avenida João Belo perto de casa. Passei na oficina mecânica; o conserto da lataria está quase pronto, falta alguns retoques na pintura. Na parte da tarde peguei o ônibus, passei no banco Bradesco e paguei uma prestação do meu carnê no valor de 90 reais incluindo 04 reais de juros por atraso. Passei na agência do IBGE e peguei o demonstrativo do pagamento referente ao setor número 27 no valor de 242 reais. E me pagaram a taxa 02 ao invés da 03, não sei o porquê, por isso o valor veio a menos. Mas, não vou reclamar.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)