O meu diário 96, 97 e 98
Eram umas 06:20 quando deixei a cama e enrolei o colchão com as roupas de cama e coloquei no porta-malas do carro. Fui no banheiro escovei os dentes e lavei rosto. Tomei café e comi dois pãezinhos franceses com margarina. O café e a açúcar a Prefeitura voltou a fornecer. Pelo menos nos dias que estarei de serviço não preciso me preocupar com café e pão. Ainda tem os petiscos que ganho dos presos. Comida é o que não falta. Quando estou de folga não estou saindo para lanchar na panificadora, estou preparando a minha primeira refeição em casa por ser mais barato e mais prático e por evitar o deslocamento. A prefeitura voltou a nos fornecer os marmitex. Não é tão boa quanto a da pensão Teixeira, mas é de graça, e o que de graça não podemos reclamar. A propósito, eu acertei a conta que devia na pensão da dona Maria ou pensão Teixeira, o valor foi 22, 50 reais referente a 09 marmitex. Disseram que quando eu precisar é só voltar.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)