O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 10 de dezembro de 1996 – Terça-feira
Levantei-me da cama 06:20; fui no banheiro escovei os dentes e lavei o rosto. Tomei café e comi dois pãezinhos franceses com margarina. Passei as chaves para o policial civil Carioca. Na república tomei um banho. De carro desci para a agência do IBGE onde entreguei os questionários restantes para o supervisor Flávio fechar o setor. Foi feita a rescisão do meu contrato de serviço. Só me resta agora receber pelo meu trabalho. Dei 06 livros meus para os meus colegas do IBGE, e prometi levar mais depois. Voltei para a república para almoçar. Na parte da tarde comprei um farol por 40,00 reais. Peguei o para-choque e o para-lama na oficina e levei noutra onde o serviço era mais barato. Falta fazer o orçamento da pintura. Em casa, comi uma pamonha. Tomei um banho e desci para a 5ª delegacia Regional de Polícia Civil para assumir o plantão às 18h. Jantei uma marmitex, da mesma dos presos. Choveu forte por cerca de uma hora. Numa cela dos presos, pela grade, assisti a novela o Rei do gado.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)