O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 06 de dezembro de 1996 – Sexta-feira
Mais ou menos 06:30 deixei a cama; fui no banheiro escovei os dentes e lavei o rosto. Tomei café e comi 02 pãezinhos franceses passados margarina. Na noite passada eu comprara de um preso 01 relógio marca Técnicos por 35 reais e trocara com outro preso o meu relógio marca Cásio que possuía há quatro anos por uma camisa. Na república tomei um banho. De carro desci para o recenseamento, ou melhor, para ajudar o recenseador Márcio a terminar o seu setor. A batida do meu carro atrapalhou um pouco eu trabalhar, mas por enquanto vou ter que andar com o carro batido por não ter tempo para arrumar. Após o almoço eu passara no banco do Estado de Goiás (BEG) e constatei que o empréstimo de 1,700,00 reais que solicitara foi liberado em 24 parcelas de 150,00 reais. Vou passar um pouco apertado. O pior que vou ter que gastar uma parte do dinheiro para arrumar o carro. Até parece que eu sabia que ia bater o carro. Mas a vida é imprevisível.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)