O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 26 de novembro de 1996 – Terça-feira
07:00 e poucos minutos já enrolara o meu colchão com as roupas de cama os pusera no porta-malas do carro. A televisão em branco e preto da marca Philco só vou levar na sexta-feira quando terminar o meu plantão semanal. A televisão me ajuda a passar o tempo, me distrai e me deixa informado, e só tenho que ouvir e ver. Ela cansa a minha mente, que às vezes durmo assistindo. O lado negativo é que ela atrapalha o nosso estudo e a nossa concentração principalmente para quem escreve. Sem falar que há muitas programações vãs e infrutíferas. O agente policial cognominado Carioca trouxe os pães. Tomei meio copo de café e comi um pãozinho francês com margarina. Passei as chaves para o policial civil Carioca responsável pelo expediente. Na república tomei um banho morno. Mais ou menos 08:00, de carro, desci para o recenseamento. A tosse ainda me atrapalhou um pouco conversar, mas trabalhei normalmente cedo e à tarde.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)