O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 22 de novembro de 1996 – Sexta-feira
06:20 fui acordado por um policial civil do 2º DP para tirar um detento, ex-preso por tráfico de drogas, que está sendo investigado novamente. Choveu quase a noite toda. Desfiz a minha cama e fui no banheiro escovar os dentes e lavar o rosto. Tomei café. O Carioca não trouxe os pães. Peguei a minha televisão e pus no carro, pois só vou voltar na segunda-feira. Nesta noite começa o plantão revezado pelas delegacias. Passei as chaves das celas para o policial civil Sebastião Carioca. Passei numa panificadora e comprei um pão caseiro por 1 real. Gosto de variar o meu café de manhã para não perder o apetite. Na república tomei um banho quente. 09:30, de carro, desci para o recenseamento. A chuva fina atrapalhou um pouco. Pelas 11:00 passei na pensão Teixeira e peguei um marmitex. Almocei e deixei um pouco de comida para a janta. 13:30, de carro, desci para o recenseamento. Só trabalhei até às 15:00, pois a chuva não deixou. Choveu muito até quase 18:00.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)