O meu diário 96, 97 e 98

Rio Verde, 21 de novembro de 1996 – Quinta-feira

06:00 e poucos minutos eu me despertei e desfiz a minha cama; fui no banheiro escovei os dentes e lavei o rosto. Na noite que passara eu trocara com o preso de nome Antônio apelido Paraná, um rádio com toca fitas marca micro sister por um relógio marca Oriente. Tomei café e comi um pãozinho francês com margarina. Passei as chaves das celas do presídio para o agente policial Sebastião Carioca. Na república tomei um banho quente para relaxar. Choveu toda a manhã o que me impossibilitou de ir para o recenseamento. 11:00, de carro, desci para o centro da cidade, onde na pensão Teixeira peguei um a marmitex e assinei uma notinha de 2,50 reais. A comida estava boa e comi tudo. A verdade é que a comida da pensão Teixeira é melhor do que a do restaurante que serve comida para a Prefeitura. Acredito que seja pelo preço maior. Pelas 14:00, de carro, desci para o recenseamento. Não posso perder tempo, tenho que terminar logo o meu setor, porque sou um dos últimos.

(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 01/11/2024
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