O meu diário 96, 97 e 98

Rio Verde, 20 de novembro de 1996 – Quarta-feira

Aproximadamente 06:00 eu me levantei da cama; fui no banheiro escovei os dentes e lavei o rosto. Coloquei o meu colchão no porta-malas do meu Chevette. Tomei café e comi um pãozinho francês com margarina. Passei as chaves do presídio para o agente policial Sebastião Carioca. O plantão foi sem alteração graças ao meu bom Deus. Passei num comercial e comprei alguns itens de higiene e uma carteira de cigarros. Não sou viciado e já faz alguns anos que não compro cigarros. De vez quando sinto uma vontade de fumar, tomar uma cerveja ou um vinho, até porque não sou santo; mas só fumo no meu quarto para não dar o que falar. A Bíblia não proíbe, mas existe um preconceito dentro das igrejas evangélicas; com exceção de alguns países conforme a sua cultura. Eu, particularmente, não sou contra desde que a pessoa seja moderada e não cause danos a si mesmo e ao próximo. Em 1978 quando trabalhava num bar na cidade de Anápolis eu fumava muito. Fumar era moda na época. Em 1979 passei a frequentar a igreja Cruzada e deixei de fumar durante uma campanha. Trabalhei no censo do IBGE pela manhã e à tarde. 18:00 assumi o plantão na delegacia.

(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 30/10/2024
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