O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde/Aparecida de Goiânia, 15 de novembro de 1996 – Sexta-feira
Eram umas 04:30 quando acordei com vontade de urinar. Desfiz a minha cama, fui no banheiro urinar, escovar os dentes e lavar o rosto. 05:00 deixei as chaves das celas do presídio com o comandante da Guarda Militar para ser entregue ao policial civil Carioca e subi para a república. Preparei minha pasta, tipo executiva contendo alguns objetos pessoais, como a agenda que estou fazendo este diário, uma revista seleções etc. 05:45 deixei o meu carro na calçada e deixei a garagem livre, e a pé fui para a agência de vendas de passagens no trevo. 06:00 o ônibus passou. Em Acreúna tomei um café e comi um pão de queijo. Mais ou menos 10:00 desci na rodoviária de Campinas e peguei o ônibus do eixo Anhanguera e desci defronte o Instituto de Educação onde votei numa urna eletrônica para prefeito e vereador de Goiânia. 11:00 estava em casa. Encontrei a minha mãe com a perna engessada por ter pisado em falso com o pé direito e clamava de dor; e o médico disse a ela que houve uma torção do nervo. A minha irmã Deusa e o meu irmão Edmar estavam em casa. Mais tarde chegaram os meus irmãos Vilmar e Afonso e sua mulher de nome Sônia.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)