Poeira
A poesia que me habita,
não fui eu quem escreveu.
foram versos que o vento me trouxe,
com a poeira poética dos amores
que no passado deixei.
Valho-me então, hoje,
dos pedaços de saudades;
As que sinto e as que sentirei,
quando desse corpo me for.
Deixarei, não saudades,
mas a poeira dos versos
que me restarem.