O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 1º de novembro de 1996 – Sexta-feira
Acordei eram umas 06:00. Num lavatório ao lado escovei os dentes e lavei o rosto. O seu Eurípedes fizera o café. Tomei café. Passado um pouco o Carioca chegou com um saquinho de pães franceses já passados com margarina. Tomei mais café e comi um pãozinho e meio. 07:00 e poucos minutos passei as chaves das celas do presídio para o colega policial Carioca e deixei a delegacia. Foi o meu último plantão da semana, sem alteração graças ao meu bom Deus. Na república tomei um banho. De carro fui para o meu setor de recenseamento. Recenseei o prédio de 16 andares, que tem um apartamento por andar, e moram pessoas influentes. Votei para a república para almoçar. Após o almoço voltei para o censo. Pela tardezinha começou a ventar e chover, o que me fez voltar para a república. Lembrei-me de um versículo da Bíblia Sagrada que diz: “O ímpio recebe um salário enganoso, mas, para o que semeia justiça, haverá galardão certo”. (Provérbios 11:8)
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)