O meu diário 96, 97 e 98

Rio Verde, 31 de outubro de 1996 – Quinta-feira

06:00 e poucos minutos eu acordei; fui no banheiro a lado que não tem chuveiro, escovei os dentes e lavei rosto. O seu Eurípedes que matou o seu filho, ex-preso, agora é funcionário da Prefeitura e zelador fizera o café. O policial civil Carioca chegou com os pães franceses. Tomei café e comi um pãozinho. 07:00 mais ou menos fui para a república e tomei um banho. De carro desci para recenseamento. Há uma mulher que não quer me receber para o censo. Já são três vezes que ela me diz que não tem tempo. Hoje ela me deixou esperando o seu marido para me atender. Dei uma saidinha, quando voltei, ele já tinha saído. Ainda na parte da manhã passei no posto de coleta do IBGE e deixei material e peguei um lápis. Os telejornais mostraram as imagens de um avião da TAM que caiu segundos depois após decolar no Aeroporto de Congonhas em São Paulo com destino ao Rio de Janeiro e matou cerca de 100 pessoas. Na parte da tarde, comecei a recensear um prédio de 16 andares, e recenseei o irmão Valdir da igreja Batista e dono de uma imobiliária, um dos mais bem-sucedidos da nossa igreja. 18:00, estava a postos na delegacia Regional para assumir o plantão.

(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 07/10/2024
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