O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 18 de outubro de 1996 – Sexta-feira
Mais ou menos 08:00 fugi da cama; fui no banheiro, escovei os dentes e tomei um banho quente. Desci para a cozinha e preparei chá mate, que tomei com algumas petas. A zeladora chegara às 08:00, cumprimentei-a com um bom dia. Ela trabalha só pela manhã e tem muito serviço num sobrado com muitos cômodos, embora não limpando os quartos. Os colegas policiais por trabalharem no expediente saem por volta das 07:00. Alguns policiais mais prestativos gostam de chegar no expediente mais cedo para pegar algum serviço. No serviço policial não se pode dormir até mais tarde, porque os problemas não têm hora para acontecer. Também não tem hora de parar por dar sequência a uma investigação. Quando trabalhava no expediente, às vezes tinha que viajar inesperadamente para outra cidade e até para outro Estado. E por haver pouco policial, era muita correria. Policiais também ganham alguma gratificação por algum serviço além do salário, por recuperar algum objeto de furto ou roubo. Dei comida para a gatinha e sua filhotinha. Subi para o quarto, assisti um pouco de televisão. Pelas 09:00 desci para o censo. Voltei para almoçar. Pelas 14:00 voltei para o censo e fique até mais ou menos 19:00. Estou com pressa de terminar o meu setor, porque o Censo já está na reta final.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)