O meu diário 96, 97 e 98

Rio Verde, 14 de outubro de 1996 – Segunda-feira

Acordei mais ou menos 07:00. Fui no banheiro. O meu intestino está normal agora. O queijo e a geleia de goiaba estão me fazendo bem. Pelas 09:00 fui trabalhar no recenseamento. Ao recensear uma casa deparei-me com a Elza, negra, bonita, mais velha do que eu alguns anos, que foi minha colega, escrivã de Polícia, hoje é professora e diretora da Faculdade de Direito na FESURV (Fundação de Ensino Superior de Rio Verde). Conforme a entrevista, ela está morando com um homem mais novo 08 anos. Eu conheci a Elza no ano de 1986 quando vim para Rio Verde. Na época eu era interessado nela, que não me dava moral. O meu pai tinha um bar em Anápolis. Visitei o meu pai e aproveitei para lhe fazer uma visita na casa de sua mãe; ela ficou surpresa, e estava com uma amiga de Santa Helena também professora na Faculdade. Estavam saindo para uma festa e disseram-me que não poderiam me levar. Na Faculdade interessei-me por uma moça do curso de Economia e esqueci a Elza. Na volta passei no banco e saquei 250 reais. Na saída do banco encontrei o meu amigo policial, Hailton, que me disse estar indo encontrar o advogado Hélio para falar sobre a sua inscrição na OAB. Disse-lhe que não poderia ir para Goiânia com ele, por estar trabalhando no censo.

(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, em revisão)

(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 14/09/2024
Reeditado em 14/09/2024
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