O meu diário 96, 97 e 98
07:50, de carro, desci para a cadeia Pública que fica em dois pavilhões ao lado da delegacia Regional, com cerca de 100 presos provisórios. Os presos condenados são transferidos para o CEPAIGO, em Aparecida de Goiânia. 08:00 assumi as chaves, sem alteração. Tomei café na delegacia onde tem uma cozinha, feito por algum policial. Café e comida oferecidos pelos presos não faltam. Houve culto e visitas. 18:00 passei o serviço para o cabo PM comandante da Guarda. Dei carona para a Késia, uma moça loira, de 20 e poucos anos, parente de um preso interessada em mim. Deixei-a em sua casa após a república. Ela me convidou para sair num final de semana qualquer. Disse a ela que depois marcaríamos um encontro. 19:50, de carro, desci para igreja Batista. O irmão Valdir dirigiu o culto e pregou. Tinha um bêbado incomodando a pregação, que foi pedido para se retirar. Ele me reconheceu da cadeia. A Wanessa não se aproximou de mim, nem eu dela.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)