O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 10 de outubro de 1996 – Quinta-feira
08:00, de carro, passei na Telegoiás e comprei um cartão telefônico. Num orelhão liguei para a OAB em Goiânia, e ficou de eu religar na sexta-feira quando vai haver uma lista dos que vão ser compromissados. Creio que estão estudando o meu caso por eu ser policial civil. Passei no posto de coletas do IBGE e entreguei as folhas de coletas para o fechamento do setor. Fui para o recenseamento e fiquei até 11:00. A seguir fui para a delegacia Regional, e percebi que os colegas estavam meio cismados comigo por eu não estar presente na manifestação. O pior é alguém esvaziou os dois pneus da frente do meu carro, o que me causou um transtorno, pois tive que pedir emprestado o pneu de estepe da viatura do meu amigo policial Sebastião “Carioca”, para trocar os dois pneus vazios. Não comi da comida que eles fizeram. Fui na borracharia, o borracheiro encheu os dois pneus e colocou-os de volta, e paguei 2 reais. Passei numa pamonharia e comprei um queijo e duas pamonhas. Na república tomei um banho. Desci para a delegacia Regional onde os policias estavam reunidos, devolvi o pneu de estepe da viatura do Carioca, e comi do curau que eles fizeram. A seguir fui para o meu setor de recenseamento e fiquei até ás 19:30, com o dia ainda claro.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)