O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 04 de outubro de 1996 – Sexta-feira
Era quase 07:30 quando me desiludi da cama. Fui no banheiro, escovei os dentes e tomei um banho. Desci para a cozinha e preparei dois copos de chá mate, que tomei com algumas broas de fubá. Peguei o meu carro e fui numa loja de auto peças ver o orçamento da lanterna quebrada, que ficou em 25 reais, mas que não é original que é mais cara. Fui na transportadora Garcia e dei o orçamento da peça com o conserto de 40 reais. O rapaz que bateu no meu carro é filho do dono. Estou contrariado porque a peça não é original, de três cores. Pelo jeito vou ter que ficar com a lanterna quebrada até a chegada duma lanterna original. Mas, não vou ficar triste por isso, porque o que tem que acontecer em nossas vidas acontece mesmo estando certos. Quanto a vida sei que tudo é passageiro, que tudo é vaidade e ilusão, que não podemos nos apegar ao materialismo.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)