Meu sobrinho enamorado

Hoje na missa, na igreja Mãe dos Homens, encontramos dr Ricardo, sua esposa Flávia e suas duas filhas Mariana e Amanda.

 

Antes da pandemia frequentávamos a mesma igreja, São Gonçalo, no bairro da torre. Mariana era coroinha e minha esposa era a coordenadora dos coroinhas. Fomos convidados para o café da manhã em comemoração da sua primeira comunhão. Uma família bastante acolhedora.

 

Na época de São Gonçalo, o nosso sobrinho Mikael morava com a gente, e tendo a mesma idade de Amanda, a filha mais nova de Roçador e Flávia, eram muito amigos. Eles tinham uns 9 anos na época. Eles brincavam juntos o tempo todo. Quando havia alguma reunião após a missa e a gente tinha que ficar até mais tarde, os dois passavam o tempo todo juntos. De passar o tempo juntos a escrever uma carta ao paí de Amanda a pedindo em namoro, foi o que me intrigou.

 

Eu soube da carta pelo próprio Ricador. Ele chegou para mim e disse-me: "Teu sobrinho está galanteando a minha filha" e mostrou-me a carta. Quase que eu desmaiei. Duas crianças de apenas 9 anos. E para minha surpresa, parecia que era recíproco.

 

Claro que rimos bastante da situação. Mas tínhamos o pleno entendimento que criança não namora. Mas mesmo assim rimos muito, não por zombaria, mas da inocência e da amizade que os dois estavam construindo.

George Barbalho
Enviado por George Barbalho em 01/09/2024
Reeditado em 01/09/2024
Código do texto: T8142153
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