O meu diário 96, 97 e 98

Aparecida de Goiânia/Rio Verde, 19 de setembro de 1996 – Quinta-feira

Eu deixei a cama às 04:20 para escovar os dentes e lavar o rosto rapidinho devido à pouca água. Dormi aos poucos para não perder o horário. 05: 05 peguei o coletivo. 05:50 cheguei na rodoviária de Goiânia. 06:00 embarquei-me no ônibus para Rio Verde distante 220km de Goiania. Em Indiara tomei um copo de 200ml de pingado e comi um enroladinho de queijo, paguei 1 real. Quase 10h cheguei em Rio Verde e desci na rodoviarinha do trevo. Passei no restaurante do Edivaldo que serve a comida do presídio e a nossa, tomei um refrigerante e ele não quis cobrar. Na república arrumei o chuveiro que não estava esquentado há dias. Almocei pouco, estava sem apetite. 13:30, de carro, passei no BEG. Graças a Deus não foi descontado nenhum cheque furtado. Por precaução não estou deixando saldo há 22 dias. Passei no IBGE fechei 03 quadras e peguei material. Fui para o recenseamento e parei às 16:40. Pelas 22h quando fui pôr o carro na garagem notei um baque na roda direita da frente. Quando fui ver havia passado em cima do gatinho filhotinho da nossa gatinha, e ele morreu na hora. A mãe não queria sair de perto. Joguei o gatinho no lote baldio ao lado.

(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)