O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 11 de setembro de 1996 – Quarta-feira
Pelas 07:00 eu iniciei o dia; fui no banheiro, escovei os dentes e tomei um banho quente. (A expressão banho quente eu usei numa crônica publicada na seção Cartas do Leitor, do jornal O Popular; nunca vi antes como sendo de outro autor). Ainda está fazendo frio. Creio que a temperatura atingiu menos de 15 graus célsius na madrugada. Desci para a cozinha e esquentei uma pamonha de doce e comi; estava bem temperada. A mulher que eu recenseei ontem também disse que a pamonha estava boa. Desci para o recenseamento e trabalhei toda a manhã. Na volta para casa passei na Delegacia e peguei o meu olerite ou demonstrativo de pagamento. 14:00, de carro, fui no banco. A fila estava grande; fiquei cerca de 40 minutos. Saquei 220 reais; só deixei 20 reais devido ainda não ter sustado o talão de cheque furtado dentro do ônibus em Goiânia. O empréstimo que fiz, a compra do guarda roupa e roupas me apertou. Mais um mês vou passar apertado mesmo tendo um aluguel de uma casa em Goiânia. Não vou poder fazer compromisso por enquanto. Meu salário está todo comprometido. Fui na igreja. A Wanessa não foi.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)