Caminho da roça
Desde o dia 26, até hoje, estivemos em João Pessoa. Fiz a revisão do meu CDI ( um marcapasso mais moderno) e aproveitamos o final de semana para fazer nosso clássico roteiro: fomos a casa de minha mãe, das Cardosos, de Ana Maria e o clássico dos clássicos: os meninos têm que dormir na Dinda. Dessa vez foram os dois, e nem olharam para trás para se despedir.
Em mãe os meninos gostam da farra. Lá temos Adele e Mikael, apesar do espaço ser pequeno, a festa é grande. Mikael está enorme, embora a preguiça para os estudos esteja crescendo diretamente proporcional a sua estatura.
Dona Lourdes está bem, em que pese os seus 75 anos. Como amo a minha velhinha. Conversamos e rimos o tempo todo. Lá sempre almoçamos. Ela faz a galinha guisada que amo e o macarrão que Aline tanto aprecia.
Nas Cardosos tomamos sopa com bolo baêta. Conversamos amenidades por quase 5 horas seguidas. Conversas sem pé nem cabeça só para depois rirmos uns da cara dos outros. No final, confabulando uma teoria da conspiração, na qual estávamos sequestrados depois de termos visto que elas tinham duas cadelas trancadas num quarto no quintal. Foi uma noite bastante agradável. Nessa noite que os pequenos nos abandonam pela casa da Dinda.
Em Ana Maria comemos o famoso patê de atum de tia Ana. Nicole, sua filha e a Dindinha dos meus pequenos, logo protestou: "mainha só faz esse patê quando Aline vem para cá". Ana Maria é absolutamente contra meu cabelo e barba grandes. O seu sonho é passar-me a navalha. Quando eu disse que só usava produto natural na lavagem do meu cabelo ela adorou, mas por pouco tempo, se assustou quando minha esposa revelou o segredo: "é a água do açude São Gonçalo." Quase que Ana me arrocha o pescoço.
Outra parada sagrada é Aline fazer as unhas em Luciene. Lá são duas horas enfeitando as mãos. Aproveito para ficar falando com Vandalice sobre as novidades da igreja.
Assim, o tempo passa voando.