O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 26 de agosto de 1996 – Segunda-feira
07:30 eu me afastei da cama; fui no banheiro e fiz minha primeira ablução. De carro fui na panificadora e tomei um copo de 300ml de chocolate, paguei 0,40 centavos de real. Voltei para a república pois resolvi não ir para o recenseamento e ficar a tingir cerca de 60 questionários de 02 quadras. É um trabalho que prefiro fazer em casa para não perder tempo com as visitas, onde só faço as perguntas dos questionários. Quando encontro uma moça bonita que me dá atenção ou um amigo demoro um pouco mais. Mas não confundo trabalho com uma cantada por ser antiético ou inconveniente. Portanto, já perdi muitas oportunidades, embora tenha me envolvido com colegas de serviço. Recenseei a casa de uma moça, minha colega de faculdade, que foi interessada em mim, não lhe dei atenção por ser interessado em outra que apareceu com um namorado e foi embora para a sua cidade. Ela trabalha na Caixa Econômica Federal, e descobri que é filha de um fazendeiro conhecido na cidade. Por outro lado, nunca fui interesseiro.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)