O meu diário 96, 97 e 98

Rio Verde, 24 de agosto de 1996 – Sábado

07:40, de carro, passei na panificadora e comprei 100g de broa de fubá e desci para a delegacia de Polícia onde assumi as chaves da Cadeia Pública ao lado, que está com as 06 celas lotadas. Procuro tratar os presos com respeito e atenção, assim como trato qualquer pessoa livre. Não é por alguém estar preso que não merece respeito. Além do mais qualquer um pode ser preso, até mesmo por abuso de poder o engano. Eu mesmo já fui preso quando era aluno soldado da Polícia Militar por 07 dias, por entrar em atrito com outro aluno. Comprei um relógio de um preso da marca Yankee, por 20 reais para pagar no dia 15 do mês que vem. 17:50, de carro, fui na igreja para o culto da Mocidade. O pastor Adauto da Congregação da Vila Promissão fez a pregação. Conversei com a irmã Roseli no final do culto. A Wanessa ficou conversando com a irmã Ana Flávia. Despedi-me de ambas e fui embora para a república.

(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 09/07/2024
Reeditado em 09/07/2024
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