O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 19 de agosto de 1996 – Segunda-feira
Às 08:00 levantei-me da cama; fui no banheiro e fiz a minha primeira higiene pessoal. De carro, passei na panificadora, tomei um copo de 300ml de chocolate quente, paguei 0,40 centavos, e olhei algumas manchetes do jornal O Popular. Desci para o meu setor de serviço para continuar o recenseamento. 11:00, de carro, desci para o banco com a ocorrência da perda do talão de cheque, mas a bancária fez a conta e disse que eu teria que pagar 80 reais pela sustação das 17 folhas, sendo que o salário mínimo é de cerca de 116 reais. O meu salário é cerca de 300 reais. Devido estar com 50 reais na conta fui falar com o gerente que disse que a taxa é fixada, que não havia outro jeito; então saquei os 50 reais e deixei minha conta sem fundos. Vou esperar um pouco para ver se vai entrar algum cheque. E confiar em Deus para me proteger, mesmo sabendo que sou um pecador e merecedor do mal.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)