O legado do meu tio João

Hoje, 03-07-2024, por volta das 04h médicos dum hospital de Brasília constataram a morte do meu tio João José Martins, por problemas no coração, rins e pulmão, tinha a doença de chagas, fazia hemodiálise há cerca de um ano.

O meu tio João era o antepenúltimo irmão de minha mãe, Conceicão José Martins, nome de batismo (in memoriam) e iria completar 80 anos no dia 11 de novembro próximo, era viúvo de Marta, e deixou 08 filhos, sendo 05 homens e 03 mulheres. Os pais do meu tio João eram Febrone José Martin e Santina Lucas de Almeida descendentes de quilombos que se instalaram na região de Mimoso de Goiás, e também tiveram 08 filhos, 05 homens e 03 mulheres.

O meu tio João era um dos tios que mais gostava, porque gostava de o vê-lo tocar violão e cantar, e fazia dupla com o meu tio paterno Edson (in memoriam). O meu tio João se converteu ao protestantismo e permitiu a construção de uma igreja evangélica em seu sítio. Certa vez eu visitei a sua igreja para assistir a um culto. Outra vez o meu tio João achou a minha camisa bonita e quis trocar, e eu aceitei a troca.

Sobre o seu passamento eu deixei uma mensagem no whatisapp: “ É o caminho de todos nós, infelizmente. O que importa é que o meu tio João foi uma boa pessoa e deixou um legado. Que Deus o tenha. Meus sentimentos aos familiares e amigos. Não vou poder ir no velório por estar ruim da gripe e rouco. “

Goiânia, 03-07-2024

(Do meu livro História da minha família, em construção)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 03/07/2024
Reeditado em 23/07/2024
Código do texto: T8099081
Classificação de conteúdo: seguro