O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 16 de agosto de 1996 – Sexta-feira - publicado
07:00 deixei a cama; fui no banheiro tomar banho. A água é racionada. O meu irmão Vilmar veio para furar uma nova cisterna com meu pai, e já furaram 05 metros. A cisterna velha está desbarrancando no fundo onde não há tubos e não teve como aproveitá-la, é perigoso entrar nela. 11:00 almoçamos. 13:00 me arrumei, deixei uma folha de cheque com meu pai e me despedi da minha família. Peguei o ônibus, desci no centro de Goiânia, passei no Bradesco, paguei uma prestação de R$ 90,00 de um carnê referente a compra do guarda-roupa e do fogão. Estava indo para SSP quando notei a falta do meu talão de cheque. Na dúvida se deixara em casa ou se fora furtado dentro do ônibus, resolvi voltar em casa, mas não encontrei o talão com 17 folhas. Fiquei aflito. Vou ter que sustar no banco para evitar constrangimento. Segunda-feira tenho que ir no banco, não há outro jeito. 16:00 despedi de novo da minha família. 17:00 peguei o ônibus para Rio Verde, da linha Cuiabá, Mato Grosso. Veio direto e 18:15 já estava na república. É bem melhor. Desci na rodoviarinha do trevo e fui a pé para a república distância cerca de 1km. Tomei um banho quente, desci para a cozinha e esquentei uma comida e comi. Voltei para o quarto e liguei a televisão.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)