O meu diário 96, 97 e 98
Aparecida de Goiânia/Rio Verde, 12 de julho de 1996 – Sexta-feira
Quase 08 horas me levantei. Amanheceu fazendo frio; dormira com 01 cobertor e 02 cobertas. Fui no banheiro e fiz minha higiene pessoal. O meu barracão é praticamente emendado na casa de meus pais, onde tomei café com leite e um pãozinho francês com margarina. A minha mãe fora na igreja orar. As minhas meias-irmãs e o meu sobrinho Marcus ficaram em casa assistindo desenho na TV. Quando era pequeno gostava muito de revistas de desenho, tinha muitas; depois que passaram a ter desenho na TV, as revistas saíram de moda. Eu gostava mais das revistas, que praticamente não mais existem. Os desenhos da TV embora sejam animados, não assisto. O mundo infantil é diferente do mundo adulto, por ser ingênuo e imaturo. As histórias infantis fazem parte da nossa evolução para nos tornarmos adultos. 10:30 meu pai foi no centro de Goiânia receber a sua aposentadoria de um salário mínimo. Almocei. Minha mãe estreou o fogão de 06 bocas. Meio dia veio um homem montar o meu guarda roupa, e disse que demoraria cerca de 03 horas. 13:20 despedi-me da minha mãe, dos meninos e do homem que ficou montando o guarda roupa, e fui para o ponto de ônibus pegar o coletivo para a rodoviária. Desci um ponto antes e passei no BEG –Banco do Estado de Goiás -, tirei um extrato e vi que o meu pagamento fora depositado na minha conta. 15:00 embarquei no ônibus para Rio Verde. 19:00 o ônibus chegou na rodoviária de Rio Verde e peguei um coletivo. Não havia luz na república, que chegou 20 minutos depois. Assisti ao Globo Repórter, que foi sobre “maconha” e seus males.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)