O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 06 de junho de 1996 – Quinta-feira
Levantei-me da cama às 07:00. Hoje é feriado nacional de Corpus Christi, criado pela igreja Católica, pelo Papa Urbano 4º em 1264, em memória da Eucaristia, isto é, da última ceia realizada por Jesus Cristo que foi numa quinta-feira, sendo que na sexta-feira foi crucificado; e é comemorado numa quinta-feira 60 dias após a Páscoa e após o Domingo de Pentecostes. Fui no banheiro, escovei os dentes e lavei o rosto. De carro passei na panificadora, pedi um copo de chocolate e 100g de pãezinhos de queijo, e paguei 0,80 centavos de real. Desci para a delegacia e assumi a carceragem do presídio. O policial civil Sebastião (Carioca) com 70 e poucos anos de idade, carcereiro do expediente também estava de serviço voluntariamente. Na parte da manhã os presos tiveram banho de sol das 09h até quase o meio dia quando chegou o almoço. Às 13h começou a visita que durou até às 17h. Houve poucos visitantes em relação a visita do domingo. Durante o serviço tive tempo de ler partes do jornal Diário da Manhã e da revista Veja do mês abril. Às 18 horas passei as chaves das celas para o comandante da Guarda.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)