O meu diário 96,97 e 98
Aparecida de Goiânia/Rio Verde, 17 de maio de 1996 – Sexta-feira
07:30 afastei-me da cama e fui ao banheiro para a minha primeira ablução. Minha mãe já tinha ido na escola das minhas meias-irmãs para uma reunião com os pais. As meninas ficaram assistindo TV, depois foram comprar o pão. Meu pai fez o café. Tomei leite com café e comi um pãozinho francês com margarina. Meu irmão Vilmar veio de moto com seu filho de nome Marcus, de 07 anos de idade. Ajudei meu pai a concretar uma areazinha e um quartinho de dispensa. Tomei um banho. Almocei arroz, feijão, bife e salada e tomei um suco de uva. Preparei a minha bolsa de volta e guardei as roupas de cama no guarda roupa. Dei a meu pai 02 folhas de cheque em branco, uma para comprar uma porta veneziana e algumas coisas que faltarem na obra, e a outra para ele usar no supermercado. 13:20 me despedi dizendo que por volta do dia 10 eu estaria de volta. Peguei o ônibus às 15:00, de Serranópolis com passagem em Rio Verde. Ao meu lado veio uma mulher negra simpática que me ofereceu broas de milho, mas recusei com um “muito obrigado”. Cheguei em Rio Verde às 18:30. Desci no trevo e pequei o coletivo; usei a carteirinha para não pagar passagem, oferta da empresa a nós policiais civis.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)