O meu diário 96,97 e 98
Aparecida de Goiânia, 14 de maio de 1996 – Terça-feira
07:40 deixei a cama; fui no banheiro inacabado, está faltando colocar cerâmica, fiz minha primeira higiene pessoal. Fui tomar café acompanhando de rosquinhas com margarina, comi duas e meia. Fui na farmácia que fica a uns 300 metros, onde comprei um exemplar do jornal O Popular e ganhei um exemplar do jornal, “Aparecida Hoje”. Minha carta foi publicada com o título Reforma Agrária já. Fui com meu pai em dois depósitos de materiais de construção distante uns 300 e 600 metros. No primeiro comprei cimento, areia e uma porta veneziana; no segundo comprei 42 metros de cerâmica cor vinho. Paguei 73 reais em um e no outro paguei 200 reais e 100 reais ficou para 30 dias com um cheque pré-datado. Almocei bem. Meu irmão Edmar me pediu 20 reais emprestado para pagar no outro mês. Meu outro irmão de nome Vilmar esteve em casa e disse que no dia seguinte irá internar para fazer uma cirurgia do joelho. Fiquei um pouco no portão, vi a Cristiane, uma moça de 18 anos que mora em frente, na casa que foi minha. É uma boa moça. Jantei bem. Deitei-me cedo; dormi pouco; passei toda a noite com a luz ligada.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em edição)