O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 11 de maio de 1996 – Sábado
No caminho para o trabalho, na carceragem do presídio, passei numa panificadora onde tomei um pingado, café com leite, e pedi 100gr de biscoitos de queijo. Passei na banca de revista e comprei um exemplar do jornal O Popular; a minha carta fora publicada com o título Moralização da polícia. O meu serviço foi sem alteração. 19:50, de carro, desci para a primeira igreja batista. Antes a nossa república era perto da igreja, distante uns 300m, na avenida Presidente Vargas. A irmã Geovanda dirigiu o culto da Mocidade. Houve uma brincadeira de todos falarem a origem do seu nome próprio. Falei sobre o meu. A Wanessa estava com uma saia estampada longa e uma blusa preta. Cumprimentei-a com um Oi. Ela me respondeu: Tá joia. Após o culto, ela conversou com alguns jovens, menos comigo. Foi embora com o irmão Ditmar, que mora num setor acima da sua casa.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)